Curso para se Tornar um Bom Garçom

A arte do bem servir

O trabalho de garçom não se encontra na classificação dos ofícios que exigem, como requisito indispensável para o seu exercício, uma determinada formação acadêmica. Sem dúvida, para exercer a função, é necessário, sim, apresentar pelo menos certas condições práticas e conhecimentos básicos e fundamentais, por isso disponibilizamos este curso em formato de livro digital.

Não se trata de uma atividade sobre a qual não haja a realização de formação acadêmica, ao contrário. Há dezenas de escolas especializadas na formação de garçons. É o caso das escolas de hotelaria, certa classe de universidades privadas, escolas de formação profissional, etc. Nelas, ensinam-se os fundamentos teóricos, com livros digitais, e práticos deste ofício, e se prepara minuciosamente o futuro garçom com vistas a fazer dele um verdadeiro profissional.

Também há cursos de hotelaria que muito embora não sejam específicos para os garçons, incluem entre as suas matérias obrigatórias o conhecimento da gama completa do serviço de mesa e tudo o que se relaciona com atenção aos comensais, por isso disponibilizamos este livro em PDF gratuitamente. Trata-se de que, como os ofícios de pedreiro, pintor ou aplicador de gesso, não é requisito sine qua non possuir título acadêmico específico para exercê-lo. Se possuir, bem, porém se não, pelo menos um mínimo de conhecimento sobre a sua prática será necessário. 

Os restaurantes de prestígio, cruzeiros de luxo e as redes hoteleiras mais importantes, costumam exigir a profissionalização de sua equipe, que inclui acrescentar ao currículo a acreditação da formação do ponto de vista teórico e prático em instituições dedicadas a estes fins. À margem de qualquer tipo de formação profissional, trabalhar como garçom (mesero ou mesonero, como se costuma chamar em determinados países), é um ofício eminentemente liberal, ou seja, que qualquer um pode desempenhar.

Porém há algo essencial para este tipo de atividade: “a prática”. Não é possível vir a ser um bom garçom em ter prática suficiente, e, sobretudo, “correta”. Porque se o que você faz sempre faz mal, continuará assim; nunca será bom nesta atividade. 

Por muitos estudos e formação conceitual que se possa ter, neste ofício a  experiência e a destreza valem tanto ou mais que a teoria. Nossos empregadores e/ou futuros chefes não costumam se sentar para contemplar os currículos e nos avaliar. Preferem por a gente à prova para ver o quão bom somos.

É através da contemplação de nosso trabalho, que vão se dar conta de nosso valor. E é necessário dizer claramente: nesta corporação abundam desde os mais lindos diamantes e preciosos rubis, até os mais ordinários calcários e carvões. Isto é, os excelentes garçons, os bons, os ruins, os péssimos, e os que não se prestam para este ofício. Costuma-se dizer com muita precisão que o hábito NÃO faz o monge. Este ditado cabe perfeitamente em nosso caso. De nada vale vestir-se de garçom se não sabe fazer este trabalho de forma medianamente aceitável. Este manual foi pensado para formar garçom de luxo, de “alto desempenho”, isto é, aqueles que desejam trabalhar em lugares distintos e eventos de qualidade, com classe.

Não foi feito para quem quer aprender a servir taças em bares ou tabernas, ou para trabalhar em lugares que não exigem um mínimo de categoria, qualidade e excelência no serviço. Para isso não se necessita nenhum tipo de formação. Levar e trazer pratos, Copos e talheres a uma mesa, qualquer um pode fazer. Isso não tem nenhuma ciência. Sem dúvida, ser um garçom de luxo, sim, necessita de certa preparação, que ainda que não seja adquirida em uma faculdade ou escola de formação, pode ser obtida com leitura e prática dos ensinamentos contidos neste texto. Para isso ele foi escrito. É essa a sua finalidade. 

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